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Memoria y Homenaje
de NTC ...
en el
de su coronación y muerte
Enero 14 y Febrero 7 de 1923
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Complementaciones al NTC ... blog sobre Julio Flórez,
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Julio Flórez
en
Poemas en Portugúes (Texto y audio)
MIS FLORES NEGRAS
y
TODO NOS LLEGA TARDE
Lectura por la poeta Lauren Mendinueta ( 1 )
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NTC ... le agradece a la poeta esta colaboración y estos aportes
para los eventos que promueve sobre
de la coronación y muerte de Julio Flórez"
14 de Enero y 7 de Febrero de 1923
Febrero 2013
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Carátula del libro
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ventana.
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PÁGINAS SOBRE JULIO FLÓREZ
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MIS FLORES NEGRAS
de Julio Flórez
LECTURA, en portugués,
POR la Poeta Lauren Mendinueta
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O directamente en (subir el volumen):
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MINHAS FLORES NEGRAS
Ouve:
sob as ruínas das minhas paixões,
e no
fundo desta alma que já não alegras,
entre a
poeira de sonhos e de ilusões
jazem
intumescidas as minhas flores negras.
Elas
são a lembrança daquelas horas
em que
presa nos meus braços adormecias,
enquanto
eu suspirava pelas auroras
dos
teus olhos, auroras que não eram minhas.
Elas
são as minhas dores, feitas botão;
as
dores intensas que nas minhas entranhas
sepultam
as suas raízes, qual fetos
nas
húmidas fendas das montanhas.
Elas
são os teus desdéns e censuras
ocultos
nesta alma que já não alegras;
são,
por isso, tão negras como as noites
dos
gélidos pólos, minhas flores negras.
Guarda,
pois, este triste, débil ramo,
que te
ofereço daquelas flores sombrias:
guarda-o,
nada temas, é um despojo
do
jardim das minhas fundas melancolias.
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Todo nos llega tarde
de Julio Flórez
LECTURA, en portugués,
POR la Poeta Lauren Mendinueta
Click en:
O directamente en (subir el volumen):
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TUDO NOS CHEGA TARDE
Tudo
nos chega tarde… até a morte!
Nunca
se satisfaz nem alcança
a doce
possessão de uma esperança
quando
o desejo nos assalta mais forte.
Tudo
pode chegar: mas também se adverte
que
tudo chega tarde: a quietação
depois
da tragédia: a ovação
quando
já a inspiração está inerte.
A
justiça mostra-nos a sua balança
quando
os seus séculos na História verte
o Tempo
mudo que no orbe avança;
E a
glória, essa ninfa da sorte,
só
sobre as sepulturas dança.
Tudo
nos chega tarde… até a morte!
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